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LETRINHAS DO RDB

Super faixa preta no infinito

O primeiro campeão brasileiro do caratê de Joinville para mim foi Mário Luiz Alves. Durante o expediente de segunda a sexta estava atrás de uma escrivaninha no escritório de contabilidade de Mauri Correa da Silva, na rua Marinho Lobo, instalado no térreo no mesmo edifício que no piso superior funcionava a Choperia Zoop (depois encerrou as atividades na rua Marechal Deodoro).

O jovem Mário, que começou no estilo shorin ryu e depois migrou para o shotokan, foi buscar em Santos a sua primeira medalha de âmbito nacional. Era lá, no litoral paulista, que os mais graduados caratecas buscavam a sua consagração. E, no longínquo 1975, que registramos nas páginas do Jornal de Joinville a conquista do atleta de Joinville, na época um dos poucos expoentes do esporte na cidade do norte catarinense.

A trajetória de Mário Luiz Alves, a partir da conquista longe de casa, passou a ser de destaque no caratê catarinense. Criou a sua própria academia e, a partir daí, passou a formar uma infinidade de atletas, incluindo o filho Leivas, e, muitos deles, chegaram ao pódio na maioria das disputas em que participaram.

A caminhada do sensei só foi interrompida pela fatalidade. Foi a óbito após complicações pós cirurgia cardíaca, em Curitiba, no dia 9 de julho de 2021.

Mário Luiz (à esquerda) no auge de sua atuação no caratê

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Esta é uma das crônicas que fazem parte de uma futura publicação, que terá o nome de “Glória´s do Menino Jornalista”, uma coletânea com mais de 600 textos em que relato fatos marcantes de minha vida e a trajetória no jornalismo joinvilense e catarinense. Apoiadores e patrocinadores são bem vindos. Aguardo seu contato para prestar mais detalhes, através do e-mail: rdbjoinville@gmail.com

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